leitmotiv

“Deus é a última sede, a mais silenciosa” – António Ramos Rosa

O projeto “O hóspede ignorado” nasce de um desejo antigo de poder partilhar impressões, sentimentos e pensamentos sobre aquilo que vou vendo, lendo, ouvindo. Durante muito tempo, a “máquina obliteradora” venceu. Agora as searas estão serenas, o vento é calmo e morno e doce.  A  luz da tarde apazigua e alimenta.

Qual a sua força motriz? As “sementes do Verbo”, espalhadas na cultura, umas vezes ocultas, outras pequenas, aqui tão evidentes, acolá envergonhadas. Seguir o “peixe luminoso” (A. Ramos Rosa), a não pronúncia do nome, o desabrigo da casa, a palavra que vem do futuro. Sempre acerca do Nome, ainda que oculto, dissimulado, intuído.

Virá a ser este um espaço de beleza, serenidade, luz? Haverá ainda lugar para o hóspede ignorado?